Como já comentamos em outros textos aqui no blog, o modelo de social supply chain chegou para revolucionar a forma com que as empresas se relacionam em torno de um portfólio de produtos. A ideia é que o contato deixe de ser meramente formal, entre organizações, e passe a considerar o potencial dos indivíduos inseridos nesse contexto. No entanto, antes de começar essa mudança, é necessário mapear a cadeia de suprimentos e identificar quem faz parte dela.
A partir da devida organização e definição do portfólio, o trabalho de mapeamento deve começar pela identificação de todas as empresas que fazem parte da cadeia de suprimentos. É fundamental saber quem são, quais seus objetivos, o nível de interação e o papel que cumprem dentro do contexto que envolve a produção e distribuição dos produtos.
Com todas essas informações em mãos, a indústria responsável pelo portfólio consegue ligar melhor os pontos, ampliando sua rede social corporativa e criando uma maior, que será capaz de estreitar os laços entre os participantes. Assim, é possível implementar melhorias nos processos ou desenvolver novos modelos de trabalho dentro da cadeia de suprimentos, causando, consequentemente, avanços na produção e na entrega dos produtos.
A indústria de bebidas, por exemplo, costuma comercializar seus produtos por meios de distribuidoras e estas, por sua vez, repassam para supermercados, bares, lanchonetes, restaurantes e todos os outros pontos de venda. Em teoria, neste caso, a fabricante do produto não se relaciona com o elo da cadeia de suprimentos que está em contato direto com o consumidor final.
Dessa forma, ao mapear a cadeia de suprimentos, a indústria de bebidas poderá identificar diversas outras empresas que também vendem os produtos que estão no portfólio de produtos e que estão no estágio final do processo de compra, entendendo a importância de cada uma e os objetivos delas.
Deste modo, a fabricante tem a oportunidade de melhorar a entrega do seu produto ao consumidor final. Ela pode fazer isso por meio de um trabalho com a distribuidora, direto com os pontos de venda ou com os dois ao mesmo tempo, realizando ações em conjunto, distribuindo materiais, enfim, as possibilidades são amplas.
Social Supply Chain
Entenda o que significa esse conceito e sua importância para o crescimento inteligente das empresas.
Mapear a cadeia de suprimentos e identificar as pessoas
Para que tudo isso que falamos realmente funcione, é necessário ir além. Depois de mapear a cadeia de suprimentos, a empresa deve identificar os indivíduos que fazem parte de todo esse contexto. É essencial fazer as organizações conversarem e se relacionarem da melhor forma, mas o grande diferencial do método do social supply chain vem depois disso, no empoderamento das pessoas que participam desse processo.
Saber quem são, onde estão e como se relacionam os indivíduos que interagem com a cadeia de suprimentos é fundamental. Esse mapeamento possibilita a compreensão dos seus papéis e tarefas em relação ao portfólio e de que forma estão vinculados entre si e com as empresas inseridas nessa rede. Assim, é possível viabilizar e impulsionar um fluxo constante de informações.
Com isso, a indústria pode fazer com que a cadeia de suprimentos funcione com os mesmos conceitos de uma rede social. Os indivíduos interagem com o portfólio, deixando comentários, impressões e avaliações sobre os produtos. As pessoas não precisam, necessariamente, ter vínculo formal com as empresas. Podem ser funcionários, revendedores, especificadores técnicos ou mesmo clientes.
Todas as informações geradas nessas interações serão analisadas pela empresa que gerou o portfólio. Esses dados podem ajudar a identificar uma demanda suficiente para que a indústria desenvolva um novo produto que atenda às necessidades especificadas, além de aprimorar o que já é ofertado a partir das sugestões deixadas nos comentários.
Voltando ao exemplo que citamos anteriormente, a indústria de bebidas poderá mapear, por exemplo, os funcionários da distribuidora que estão envolvidas na venda, estocagem e entrega do produto. Eles possuem informações preciosas e estratégicas em relação a pontos como logística, armazenamento e feedbacks dos pontos de venda.
Os funcionários dos pontos de venda, por sua vez, também podem fornecer informações importantes. Dificuldades em relação ao armazenamento, retornos de clientes e formas de distribuição dos produtos são alguns dos itens que fazem parte do dia a dia dos indivíduos e que podem resultar em melhorias.
Agora que você compreendeu a importância de levar em consideração o fator social da cadeia de suprimentos, conte com a Catallog para implementar em sua empresa as melhores práticas em relação ao portfólio.
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